API x Transferência de Arquivos – Conhecer para conquistar
APIs (Application Programming Interfaces) e transferência de arquivos são duas abordagens diferentes para a troca de dados entre sistemas. Embora ambos os métodos sirvam para o mesmo propósito, eles diferem na abordagem, nos custos, nas capacidades e nas limitações práticas. Entender as principais diferenças entre APIs e troca de arquivos é importante para a manutenção dos processos de integração, dentro e fora da organização.
As APIs permitem que os aplicativos estabeleçam um canal de comunicação direta entre si. Uma API é uma interface padrão para acessar uma ou mais funcionalidade de um dado sistema, permitindo que outros sistemas trabalhem juntos e troquem dados instantaneamente. Normalmente, as APIs são mais rápidas e flexíveis do que a transferência de arquivos, pois são projetadas para realizar essas trocas de dados de maneira mais automatizada.
A transferência de arquivos, por outro lado e como o nome indica, é um método de troca de dados baseado em arquivos padronizados, que uma vez disponíveis, devem ser enviados para um outro sistema. É um modelo mais antigo de troca de dados em relação as APIs, porém ainda bastante utilizado pelas organizações em geral.
Um dos principais benefícios das APIs é sua capacidade de trocar dados em tempo real, o que é fundamental para organizações que buscam modernizar seus processos de troca de dados. As APIs permitem que os aplicativos interajam entre si rapidamente, portanto, gerem resultados em menor tempo. Isso leva a um processo mais eficaz, pois as aplicações podem trocar dados assim que estiverem disponíveis, em vez de esperar por transferências periódicas de dados, as chamadas “cargas”.
Outra vantagem das APIs é sua capacidade de automação, levando em conta que fornecem uma interface padrão de acesso para diversos recursos de um sistema. Isso possibilita uma redução significativa nas intervenções manuais e em erros oriundos dessas intervenções. Aqui, vale ressaltar que, isso é uma realidade quando processos de adoção de APIs são acompanhados de processos de medição da qualidade dos serviços. O que infelizmente ainda não é uma prática corriqueira.
Por serem abordagens distintas para o mesmo problema, mas tecnologicamente distintas, pode-se entender que a adoção das APIs seja o caminho natural na integração de dados. A maturidade tecnológica da empresa deve ser considerada antes da adoção das APIs, pois embora uma API representa um salto qualitativo importante, a exposição dos sistemas e seus processos de forma mais automática pode acarretar riscos de segurança igualmente altos, assim como os efeitos de possíveis ataques cibernéticos.